A história em si não é detalhada como a maioria dos outros jogos, mas sim apenas algumas linhas de dialogo no estilo "fale o que eu quero saber" "saia do caminho" "vou te deter". Não se sabe o que é o chefe final, uma criatura insectoide chamada "Gig". Esta criatura, por sinal, não fala mas dá a impressão que está atrás do Sol por algum motivo não revelado.
O estilo de jogo é como se fosse uma versão mal-feita do Isuka, com quatro personagens se enfrentando em um todos contra todos e comandos simplificados em plataformas ao invés dos planos de combate. Itens ocasionalmente aparecem e são ativados com a stylus.
É simples demais na verdade: O botão A com os direcionais direcionais é usado para fazer os especiais. Então para dar um Gun Flame com o Sol Badguy não é necessário fazer meia lua para frente e soco, mas sim frente e apertar o botão A. Um Dragon Install (meia lua para trás duas vezes e slash) foi simplificado para frente, baixo, trás e A. O jogo mostra os golpes (como é comum atualmente) na tela de loading.
B é o ataque forte, Y é o fraco, enquanto o X é o Dust Strike, L é o Psych Burst e R é o tradicional Roman Cancel. O jogador pode se mover livremente para qualquer direção, subir nas plataformas e se defende colocando o direcional para trás. O problema (o mesmo que em Guilty Gear Isuka porém agravado) é que o personagem tem problemas para se virar. A hora de mudar de direção não é tão prescisa quanto deveria ser, o que torna a defesa um pouco mais complicada quando dois inimigos estão atacando cada um em um lado. Em Isuka havia o botão de virar, neste supõe-se que o jogador se acostume a correr o risco de não virar automaticamente, ou virar quando quer defender. Isto pode ser bem irritante.
Era divertido fazer combos longos, especiais, roman cancels e similares, mas aqui jogaram toda a mecânica já consagrada para um sistema desbalanceado que pode ser terrível para alguns personagens e que valoriza o modo esmagar botões aleatoriamente para outros e o fato de ser tanta coisa acontecendo que é difícil saber a situação não melhora em nada. O chefe final basta se defender e torcer para não virar ou estar virado para o lado certo.
Existe o Robo-Ky factory, onde o jogador pode customizar seu próprio Robo-Ky como em Isuka e no Accent Core Plus, mas ele não está disponível no modo história, apenas em Arcade, VS e Challenge (ambos são modos de combate wireless com outro jogador). Novos golpes podem ser adquiridos nos mini-games. Ele só tem dois golpes disponiveis no começo, então é obrigatório jogar os mini-games para evolui-lo.
Os mini-games não se salvam. São 7 ao todo, e a maioria é sem graça: limpe o yo-yo de Bridget, faça Jam empilhar comida (e gatos), sinuca, acerte o Fausto e coisas parecidas. Enfim, não são originais e são bem "comuns" tendo em vista o padrão de Guilty Gear.
Os gráficos são versões reduzidas e os cenários são simplificações dos jogos Guilty Gear X e revisões. Há alguns quadros de animação a menos mas nada que vá interferir. O "vilão" (não sei se é possível chama-lo assim, ele não tem história) Gig é porcamente animado e os gráficos parecem ter sido redimensionados para serem maiores do que são ao contrário dos outros que encolheram. Ele tem um design estranho, mas são poucos quadros e são tão mal-aproveitados que talvez fosse melhor simplesmente re-usar a Justice, a I-No ou o Slayer.
O som também foi comprimido e reduzido.Ele mantém um pouco da essência, mas não é nada marcante. As trilhas novas são chatas, muito apagadas perto das antigas (mesmo em qualidade inferior). Mas por ser um dos primeiros jogos do DS, não foi um trabalho tão completamente ruim.
Existem poucos jogos de luta no DS e menos ainda são dignos de nota, e Dust Strikers não é um deles. Tentou inovar tanto que acabou invertendo tudo que fazia a série ser um sucesso. Quer um Guilty Gear? Pegue o Guilty Gear X Advance ou talvez os do PSP, mas passe longe deste.
1 Comentários
cara, mesmo sendo ruim, vou testar. adoro Guilty Gear
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