Review - Fate/Sword Dance & Fatal/Fake - PC

Desde que foi lançado, Fate/Stay Night sempre foi um ótimo candidato a um jogo de luta. Além do Fate/Unlimited Codes e o Fate/Tiger Colosseum que são os jogos oficiais há dois doujins baseados na franquia.

Fate/Sword Dance



Um jogo em 2D feito por um grupo chamado Rapid Fire, ele tem seis personagens jogáveis desde o começo e dois secretos. O controle é um esquema de seis botões, cada personagem tem dois hypers e vários golpes e movimentos. Baseado em Last Blade, neste jogo é possível escolher entre um modo que valoriza ataques físicos mais poderosos (Strong) ou mais velocidade e fácil de emendar combos (Rash). Em geral é um jogo ágil e um pouco desbalanceado, especialmente com a Saber. O turno inicia-se imediatamente e o vencedor não recupera a energia no final.
O Story Mode é caprichado, há falas antes de todas as lutas e um final para cada personagem. O problema é que nem todas as músicas combinam, o HUD (que tenta imitar os menus de status do Fate/Stay Night) é feio, algumas animações não ficaram tão boas e os cenários vieram diretamente do Fate, então não há o que falar. As vozes não são os dubladores originais, então varia muito o nível de atuação.
Trata-se de um doujin divertido, mas não é fácil encontra-lo. Tiveram o cuidado de fazer um modo de história a nivel do Unlimited Codes. Mesmo assim, o balanceamento ruim e a parte sonora deixam um pouco a desejar.



Fatal/Fake



Este doujin é um jogo de luta em 3D com gráficos cel-shading feito por um grupo chamado Lights é um trabalho de primeira.
Não há história, apenas o modo arcade normal. O jogo embora seja em 3D é extremamente rápido, é preciso ter ótimos reflexos para conseguir dar conta da brutalidade que é o jogo, e mesmo assim as vezes não dá. Não é possível modificar a dificuldade e é preciso derrotar o adversário nada menos que quatro vezes. A cada vez que a barra de energia zera, o personagem perde um command spell, o vencedor não recupera e não há o menor intervalo. As lutas são frenéticas, as barras de especiais enchem extremamente rápido e o computador irá fazer combos enormes na primeira oportunidade. São sete personagens ao todo.
Os gráficos são muito bonitos, os modelos são bem detalhados e as texturas são fieis ao jogo. Sempre há efeitos de faísca saindo quando armas colidem, tecidos voando e tudo o mais, e os cenários além de grandes vários deles tem obstáculos e pontos mais altos. A música está ótima, com um estilo mais épico e o HUD tem um ótimo acabamento.
Claro que há pontos negativos: como eu reclamei das vozes não-oficiais do Fate/Sword Dance, este aqui lida de uma maneira diferente: não há vozes. E devido a complexidade do cel-shading em si as vezes alguns elementos como cabelos e roupas mais compridas podem dar problemas mas como o jogo é muito rápido é difícil de notar.
É um bom doujin em 3D, mas falta um modo história (para quem curte este tipo de coisa), vozes e poder modificar as opções. De resto, é uma ótima pedida. São 7 personagens jogáveis (todos os servants normais) e dois secretos (disponíveis na atualização 1.13)



Ambos os jogos contam com artworks próprios e muito "Engrish" gratuito, mas são meros detalhes perto da velocidade e dinâmica que oferecem.
Quem achou os doujins bons, vai gostar bastante do Unlimited Codes (tanto o de PSP quanto o de PS2), mas quem faz o caminho inverso pode estranhar.

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