Review - Phantasy Star Universe - Ambition of the Illuminus - PS2 , PC

Quem disse q acabou? Os problemas apenas começaram
Depois q Ethan e seus amigos destruíram o HIVE de onde os SEED vinham, o número deles caiu dramaticamente e os GUARDIAN estão ocupados lidando com os q sobraram.
Ethan é acusado de tentar matar o presidente e é um homem procurado. Um jovem cadete é designado para treinar com uma GUARDIAN experiente, uma beast chamada Laia Martinez. Esquentada, teimosa e cabeça-dura, Laia tem fama de ser uma instrutora exigente, além de ser uma das melhores no ramo.
Durante o treinamento, Laia e seu estudante descobrem segredos terríveis sobre a história de Gurhal e uma nova ameaça q significar a aniquilação da vida no sistema Gurhal.

Desta vez, o personagem principal é você. Isso mesmo, um personagem que ou você cria lá, na hora, ou um que você jogou e importou do Extra Mode do jogo anterior. Infelizmente, com isto o seu personagem é mudo, e a principal 'estrela' é sua instrutora, Laia.



Alguns diálogos mudam de acordo com sua raça (eu tive uns diálogos diferentes pelo meu personagem ser um CAST) mas no geral é tudo meio equilibrado. É meio decepcionante ter um personagem mudinho que mal participa da história, mas são os males do personagem genérico anonimo. A Laia curte arrastar o pobre novato para cima e para baixo.
Você vai re-ver velhos conhecidos do primeiro jogo e descobrir o que aconteceu com eles. É claro que pode simplesmente começar a jogar este logo de cara e pular o primeiro, mas pode boiar em algumas coisas, apesar das explicações.
Também vai conhecer alguns personagens novos e ganhar novos partner cards, como o do Curtz (aquele CAST mala do primeiro jogo q só sabe falar pra você sair do caminho) e do Tylor.
A história do jogo vai ficando cada vez mais barra-pesada, e vai ficando cada vez mais complicado prosseguir no jogo.

Novamente há as missões de história e as missões extras. As missões de história, como sempre, liberam novas missões extras. Além disto, elas também liberam novas roupas, decoração pra sua sala e equipamentos. Elas podem ser acessadas no quartel-general dos GUARDIAN na colônia (no jogo anterior as vezes você tinha q falar com certas pessoas pra prosseguir a história ou ir em certos lugares) e as extras continuam da mesma maneira de sempre. Agora as missões de história, depois de liberadas, podem ser re-feitas quantas vezes vc quiser, e pode-se escolher 3 níveis: C (pra personagens iniciantes), nível B (para acima de lvl 30) e nível A (acima de lvl 60), assim como todas as missões extras também.

Há novas armas, novos equipamentos, novas roupas. Existem novas classes de armas, como o chicote e a lâmina arremessáveis, e armas antigas tem novas habilidades e novos tipos de arma.
Também temos novos tipos de inimigos, e alguns são velhos conhecidos como os rappy de Phantasy Star Online (aliás, você pode destravar as roupas do PSOnline após zerar as Story Missions).

Outra coisa decepcionante é q não há tantas cenas em CG e muito menos faladas. Mas pelo menos a história é boa.

Entretanto, tem umas coisas q enchem o saco.
Depois de um certo ponto do jogo, eles tem a mania irritante de por armadilhas. Explosões, tiros, bolas de fogo aleatórias... Isto é BEM irritante, com o tempo você até aprende como identificar mas mesmo assim você ou seus parceiros podem ativar e se ferirem.
E existem 3 missões q esgotaram a minha paciência. A primeira foi a segunda parte do quarto episódio, onde você tem que ativar uma vários switchs ao mesmo tempo. Depois, tem uma missão com tempo que você tem de achar vítimas soterradas usando o óculos. É quase como as missões de purificar os centros SEED do primeiro jogo (que já era um porre, a única parte desagradável do jogo) que você tem q usar os óculos para achar as coisas, mas com tempo. E alguns dos escombros explodem quando você os destrói.
A última missão mala q eu enfrentei foi correr atrás de um fedelho beast. Fiquei meia hora na primeira vez, até q desisti, dei um tempo e fiz de novo. Depois desta missão param as missões chatas, e o número de armadilhas em lugares malas é quase zero. Apenas alguns fogos que andam (fácil de evitar) e tiros q ficam parados, e é possível destruí-los.

Infelizmente, sofre de 'síndrome de jogo do meio'. É como o Soul Reaver, um belo "continua no próximo capítulo". O "Boss Fight" final não teve nada de especial, ao menos não pra mim, só foi difícil e meio mala, mas é chefe conhecido com táticas conhecidas, foi só mais apelo. E a última missão foi... "Uh? É esta a última missão?! Cadê a batalha épica?!"

Tirando estes defeitos, é um jogo divertido, a história compensa estes pontos negativos (pelo menos)

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