Review - Persona 2: Innocent Sin / Persona 2: Eternal Punishment - PS1

A história acontece em Subaru City e é focado em um grupo formado principalmente por colegiais japoneses. Acontece que os rumores estão se tornando realidade, e segundo a lenda urbana você tem que usar o seu celular para chamar no seu próprio número e um demônio chamado Joker vai realizar um desejo. Pode ser qualquer coisa, como se tornar famoso, ou até mesmo matar alguém, e é este último que está causando problemas. Além de tudo isto, há uma maldição na Seven Sisters High School onde os rostos de algumas pessoas estão...Derretendo, e por isto vários estudantes estão usando bandagens no rosto. Rumores dizem que foi alguém da escola rival, a Kasugayama High que começou. Dois alunos da Seven Sisters (Tatsuya e Lisa) e um da Kas' (Eikichi) resolvem investigar e invocam o tal do Joker, só para descobrir que ele tem um ódio mortal pelo grupo, mas eles não se lembram! O Joker então decide deixa-los se lembrar, mas ao mesmo tempo tornar a vida deles em um inferno. Para a sorte (?) deles, Philemon resolve ajuda-los com os Personas. Uma repórter local, Maya, e sua fotografa Yukino (do primeiro Persona) se juntam ao seu grupo para ver o grande furo de reportagem acontecer, mas acabam bem mais envolvidas.
O plot é longo e só começa a ser revelado com umas 20h de jogo, mas até lá as personalidades do grupo deixa a história fluir com naturalidade e o sistema é bem interessante, de conversar com os demônios para conseguir cartas (e invocar novos personas com isto), fazer amizades com eles e as fusion spells, magias que quando usadas ao mesmo tempo fazem uma magia melhor ainda. E de acordo com os rumores que você espalha, as coisas mudam, por exemplo um arcade vira um cassino, ou o preço e o inventário das lojas mudam de acordo.



E as coisas não acabam bem no Innocent Sin, por isto o Eternal Punishment acontece em um mundo paralelo e os eventos do primeiro jogo nunca aconteceram (mas mesmo assim interferem de um certo modo). Maya estava na estação, quando um dia ela encontra Tatsuya. Ela tem uma sensação de conhecer ele de algum lugar, enquanto ele fica encarando ela, com uma cara assustada e sai correndo. Acontece que ele é o único que se lembra dos eventos do Innocent Sin.
Além dos rumores continuarem se tornando verdade, o Joker está de volta. Mas desta vez você liga para o Joker e ele mata as pessoas que você quer (sim, de gratis. W00t!), mas ele é um bocado diferente do Joker anterior...
Maya vai investigar a última morte causada pelo Joker, e acaba indo na Seven Sisters com sua colega de quarto, Ulala. No local ela encontra Katsuya, o policial responsável pelo caso e irmão mais velho de Tatsuya (criatividade de nomes foi ótima). Eventualmente, o misterioso criminoso Baofu entra para o grupo, e ele parece ter alguma relação com a mafia tailandesa. Em um certo ponto do jogo você pode recrutar um de dois antigos personagens jogáveis de Persona 1, o Nate e a Elly (ambos com o próprio plot e quests relacionadas) e eventualmente Tatsuya também retorna ao grupo , revelando o que aconteceu e causando ainda mais revelações.
O sistema de lutas foi melhorado e o de conversação foi simplificado (dependendo do ponto de vista isto pode ser bom ou ruim). Mais personas, mais monstros e a conclusão da história.



Até dá para jogar o Innocent Sin sozinho, mas a sensação é como acabar Soul Reaver 1. E o final é muito mais dramático. Em 2010 anunciaram o remake do Innocent Sin para o PSP, com um tratamento similar ao Persona 1.

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