Review - Persona 4 - PS2

Depois das minhas boas experiencias com Persona 2, resolvi tentar o 4. Q, por sinal, tem a história mais "leve" de todos os RPGs da Atlus da série SMT (sem contar Demikids no GBc/GBA)
O protagonista (nome no manga: Seta Souji) tem pais que viajam muito e por isto tem que passar um ano na casa do tio numa cidadezinha no interior do Japão chamada Inaba. Mas não é uma cidade tão calma assim: assassinatos misteriosos que ocorrem quando há neblina depois de alguns dias de chuva; há rumores de um canal de TV misterioso chamado Midnight Channel que dizem que vc irá ver a sua alma gemea ao encarar uma TV desligada a meia-noite quando chove. Ao testar esta história do Midnight Channel, o protagonista e seus amigos notam que há um padrão: pessoas que aparecem na TV acabam sendo mortas. Não apenas isto, o protagonista tem uma habilidade de entrar na TV, um mundo distorcido infestado de monstros, Shadows. Então começa uma investigação para tentar impedir novas vitimas e descobrir o assassino. E como é de se esperar de SMT, há reviravoltas, traições, segredos, tensão e plano de fundo psicológico.



O jogo usa um sistema que começou em Persona 3: fora da dungeon você tem que manter uma vida acadêmica e pessoal para liberar personas novos com os Social Links, e assim conhecendo melhor outros personagens e sub-plot interessantes. Certos status como Courage pode mudar as decisões que o protagonista toma durante o jogo mas poucas delas fazem qualquer diferença no frigir dos ovos (só em algumas ocasiões para determinar o tipo de final).



Em termos de dungeon e batalhas, as dungeons random de P3 voltaram e a inteligencia artificial dos seus aliados faz q eles não fiquem no seu caminho durante a exploração, evitando batalhas não-desejadas. Ao contrário do Persona 3 original, agora você pode controlar todos os personagens em batalha ao invés de confiar na AI q pode ser bem burra. A variedade dos inimigos continua a mesma, mas as dungeons são bem interessantes porque a grande maioria delas é temática focando nos medos, receios e coisas reprimidas de cada um dos personagens, o que dá uma certa profundidade maior.
Os gráficos não são nada de extraordinário, cumprem seu papel perfeitamente, e a trilha sonora é uma das minhas favoritas. Só não gostei das vozes americanas das garotas, elas tem vozes de muito mais velhas do que são.
Enfim, é um jogo divertido e com vários finais, o que dá um certo fator 'replay', principalmente se você quer ter catalogado todos os Personas e fazer cenas que não podia por não ter status suficientes.

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