Review - Dream Mix TV : World Fighters (GC/PS2)



Na época que o Smash Bros foi lançado houve vários clones de outras companhias. Onimusha Blade Warriors (Buraiden) e Jump Super Stars (até certo ponto) são alguns dos mais conhecidos. Sem querer ficar de fora, a Hudson convidou a Takara e a Konami para aumentar o elenco.

A história

Uma emissora de TV estava com pouca aprovação do público, então simplesmente pegaram lutadores de várias realidades e fizeram um programa de luta para aumentar a audiência. Enfim, é um jogo sem história e é apenas um caça-níquel rápido. Talvez a Hudson planejasse fazer uma série como Smash Bros, mas é difícil dizer.
O jogo começa com 11 personagens e outros 6 destraváveis. Uns são velhos conhecidos do público, como Bomberman, Twinbee e Optimus Prime, já outros pouco conhecidos fora do Japão como Manjimaru (de Kabuki Klash) e Licca-chan (uma "Barbie" japonesa). Ele também marca a primeira vez que Simon Belmont de Castlevania apareceu em um jogo de luta, assim como o Solid Snake.
Faltou colocar outros personagens famosos das companhias, como o Goemon ou Bonk, o invés de Power Pro-Kun (de Jikkyō Powerful Pro Yakyū '94, um jogo de esporte) por exemplo, mas não é um elenco terrivelmente ruim. Apenas obscuro para nós, ocidentais.



O jogo

É um clone de Smash Bros, então a jogabilidade é muito parecida: no começo da luta, moedas com corações caem do céu e quanto mais o personagem pega maior a porcentagem dele(a) na barra na parte inferior. Toda vez que se acerta um golpe, estas moedas voam de quem apanhou e os outros podem pegar. Se apanhar demais, o personagem chega em um estado de "pinch" e um coração sai dele. Este coração flutua até a parte de cima da tela e vai descendo e se outro lutador pega é game over, mas pode continuar na luta como um personagem com metade do tamanho só para atrapalhar quem continua. Se o mesmo personagem pega antes de qualquer outra pessoa, pode voltar para a luta.



Ao contrário do jogo da Nintendo, não há abismos sem fim, apenas as plataformas acima e nada mais. Há um botão para ataque, um para especial, outro para pulo e um separado para agarrão. Golpes diferentes são realizados usando o direcional mais o botão desejado. E é claro que com os botões laterais o personagem defende com um "escudo" muito similar a Smash Bros.



Não há escolha de dificuldade e AI é bastante deficiente. O problema é quando um personagem pega moedas demais no inicio da partida, as vezes vale mais a pena re-começar a luta.
Qualquer jogador de Smash Bros não vai ter qualquer dificuldade, ainda mais se jogar a versão do Gamecube, é apenas uma questão de acostumar com os controles.



Gráficos

Há apenas 7 cenários e 17 personagens (sem contar o chefe final) com graus variados de detalhes. Alguns como Yugo (de Bloody Roar),Aska (Cy Girls/COOL GIRL) , Simon e Snake tem um bom grau de detalhe, enquanto outros seria um tanto complicado de aumentar demais. Master Higgins (Adventure Island), Microman e Momotaro foram surpresas, mas estão muito bem representados. Existem também alguns cameos como os bandidos da Hige-Hige Gang (de Bomberman) e Devastator (Transformers).
Enfim, os gráficos não fazem nada além de cumprir seu papel. Poderiam ser melhores, mas os personagens mais simples teriam que ser re-imaginados. Talvez o jogo poderia ter um numero um pouco maior de estágios já que alguns personagens são mais simples.




Som

As músicas são simples mas eficientes, não há muito que falar. As vozes são em japonês como esperado e também não tem nada de especial. No máximo um comentário sobre o Power Pro-Kun que vem com o próprio comentarista falando da luta
A única critica é a apresentadora, Haruna. Além de ser a típica mestre de cerimônias chata, ela tem o costume de "torcer" pelos personagens, que chega a ser um pouco irritante.




Conclusão

É um destes jogos para brincar uma vez na vida ou com os amigos. Neste ponto a versão do GameCube sai na frente por não precisar de muito para ter quatro personagens ao mesmo tempo. O jogo é mais curioso do que qualquer outra coisa.
Alguns fãs podem curtir bater no Tyson (de Beyblade) usando o Megatron com uma de suas cores alternativas baseadas em miniaturas raras, isto sem dúvida. Mas só isto também, o jogo falha em tornar a experiência em algo mais.

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1 Comentários

  1. Me lembro de ter ouvido um grupinho citar este game á muito tempo atrás em um fórum!
    Poxa atiçou minha curiosidade tanto que fui até no Youtube ver uns videos e...é um clone bem safado de Smash Bros., porém ainda continuo com vontade de testá-lo...
    Tyson de Beyblade derrotanto Snake usando peões deve ser uma cena memorável e bizarra...é de coisas assim que eu gosto!
    Hahahahaha.

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