A História
Faz uma semana que as comunicações com um reino do Leste Europeu chamado Valltania foi cortado. É um pequeno arquipélago remoto e normalmente pacifico, mas as Nações Unidas acharam alguns refugiados que falavam sobre devastação por toda a parte. A noticia se espalha e alguns vão para lá sem saber o que está acontecendo. Outros vão pela recompensa e também há aqueles que querem para si o que quer que esteja por trás disto.
A história pode não ser tão elaborada quanto um dos Guilty Gear comuns, mas é algo que eles tiveram cuidado. Cada personagem tem suas próprias falas, mas todos passam pelas mesmas fases e vão se encontrando pelo caminho, liberando novos personagens controláveis.
O Jogo
Estamos falando de um beat'em up que segue a cartilha ao pé-da-letra, com direito a inimigos recoloridos, chefes que apelam e todas as táticas de jogos do estilo também funcionam aqui, mas com personagens de Guilty Gear. Alguns personagens sofreram poucas alterações enquanto outros tem especiais completamente diferentes. O botão que era o chute (X) agora é o botão de pulo, quadrado é o ataque fraco, triangulo é o médio (slash) e o circulo é o forte (slash forte).
São cinco personagens disponíveis no começo (Sol, Ky, May, Millia e I-No) e outros 15 durante a história, além do próprio chefe final (que não é lá grande coisa como controlável).
O jogo tem tudo que um beat'em up precisa: dá para destruir objetos para pegar itens de cura e objetos de pontuação. Só não tem as armas no chão, uma vez que cada personagem já tem sua própria arma. Inimigos burros, a maioria com pouca criatividade para golpe mas são bem variados: desde homens-dragão, manequins e larvas. Os chefes adoram usar ataques que acertam uma área bem ampla e atacar sem piedade, é comum perder algumas boas vidas.
Há modo cooperativo para dois jogadores usando rede local e um modo de survival (lute até não aguentar mais). E com tantos personagens e alguns segredos, tem bastante coisa para se fazer.
Gráfico
Finalmente redimensionaram os sprites de maneira apropriada, e não um serviço meia-boca que nem no DS. Fora isso, a maioria dos inimigos tem uma boa quantidade de quadros, só o chefe final que é o mais sem-inspiração de todos sendo bem genérico.
O jogo é divido em seis áreas que são divididos em quatro estágios (só o último que são apenas dois). Os fundos são lindos, qualidade já vista em todos os cenários de Guilty Gear e as fases mudam bastante do começo até o final. Há mansões ricamente decoradas, cavernas, florestas, pântanos, um laboratório secreto com reator e até mesmo uma fase clássica de elevador.
Som
O som teve o tratamento que merece, com as vozes bem convertidas e rock impecável. Guilty Gear sempre foi sinônimo de trilha sonora ótima, e este não é diferente. Os inimigos comuns tem sons diferentes, mas genéricos (não há muito o que fazer neste departamento) e alguns chefes tem vozes também. Fizeram um bom trabalho.
Guilty Gear XX Reload
O disco são na verdade DOIS em um. Ele vem com uma conversão do GGXX Reload, bem fiel ao do PS2, mas com um loading demorado. Os sprites são grandes, os cenários continuam de alta qualidade com várias animações e as músicas estão todas no lugar certo. E I-No como chefe final sempre apelando.
Veredito
É um jogo bem divertido, ainda mais sendo um beat'em up 2D como não se vê há algum tempo. Tanto para fãs do gênero quanto para quem curte a série Guilty Gear e quer variar um pouco.
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